quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mãos que falam

No esmalte cansado, nas rugas da mão velha, na inocência dos dedos que se fecham, nas tintas da obra de arte que nasce.
As mãos falam mais do que as palavras e até estas dependem de quem as digite, numa conexão mágica entre o pensamento e o ato de apertar teclas.
Se há um instrumento que reina sobre os demais, este é a mão.
Mão que garante a sobrevivência, que se move em gestos belos que se chamam dança, que constrói a arquitetura da ciência e da arte. Produzindo beleza, essas mãos fazem surgir o sublime.
A bem da verdade, mãos não fazem surgir. Criam e produzem. Expressam, demonstram: o bom e o mau, engenhos que movem o mundo, carícias que amenizam dores e substituem as palavras no ato de amar; movimentos desconcertados de quem, pensando ou não, agride e destrói.
Mãos matam e curam. Afirmam. Negam, consentem, são elegantes, chulas, mulheres, homens, pobres, ricas, jovens, meninas, maduras, decrépitas, arrebatadas.
Mãos, que abrigam dez dedos que rezam, apontam, pintam e bordam, praguejam, dizem adeus.
Mãos são a razão deste texto – mãos observadas por olhos que são movidos por mãos, que abrem e fecham páginas, que engrendam textos, que criam beleza, que urdem a vida e assim descobrem a grandeza do universo humano!
Mãos à obra!


GRUPO ARTE E IDEIA

sábado, 26 de junho de 2010

Artesanato_conceito



O limiar entre nostalgia e mudança  Raul Lody · Antropólogo Outubro · 1996
     O artesanato, antes de tudo, é o testemunho insofismável do complexo homem-natureza. E é por meio da cultura material que o domínio da técnica e do tipo de objeto estarão dizendo o espaço da sua feitura, ora pelos aspectos físicos, ora pela própria ideologia da cultura.

"O retorno do artesanato é um sintoma da grande mudança da sensibilidade contemporânea... uma expressão nova de revolta contra a religião abstrata do progresso" (Octavio Paz)
     O artesanato é também a resistência, como forma de evidenciar identidade em oposição à mudança. Ë preciso entender que na memória vivem intenções e conhecimentos das técnicas, e é essa memória que o povo usa, reporta, aproveita e transforma como lhe convém. 


           "O valor do tear como peca patrimonial está, pois, na sua capacidade de testemunho, de elemento simbólico, de instrumento pedagógico. "

      É assim que se quer caminhar entre nostalgia e mudança social numa relação inseparável, homem-produto; plural, pleno e dinâmico. Esta no homem o motivo das nossas questões: sua melhoria de vida, o respeito a sue identidade, norteando, assim, nossa conduta no campo da cultura, razão primeira, objeto das nossas preocupaçõ

Referências bibliográficas FERREIRA, José Maria Cabral, Artesanato, Cultura e desenvolvimento regional: um estudo de campo e três ensaios breves,
Lisboa, Ed. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1981. PAZ, Octavio, Hommage aux mats, Artisanat Contemporain Mondial, Suisse,  Editiion Ides et Calandes, 1974.
FERREIRA, José Maria Cabral. Op. cit.




Criar é um ato coletivo

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina"
(Cora Coralina)
 
 
Encontrei este fragmento de poema no Blog Quero Fazer Também, e me lembrei da alegria que senti ao encontrar na net, quando dava meus primeiros passos neste mundo virtual, um espaço de dicas desinteressadas e solidárias com a arte. Já há algum tempo vinha injuriada com uma competitividade entre artesãs que me desagrada demais. Fica junto a este poema da Cora Coralina meu desabafo: nós artesãs e artesãos estamos conectados com uma magia criativa que nos rodeia. Sabe quando você vê uma coisa bonita e pensa "nossa, eu tinha idéia de fazer isso! Que legal que alguém fez!"? Pois é, é desse sentimento que estou falando. Eu não sou dona das minhas peças, elas são resultado de anos de observação, treino, percepção, criação e participação de muitas pessoas. E penso que este sentimento deveria tomar de assalto o mundo das artes. Não gosto da disputa do "eu criei!",´"é meu!" "ninguém tem igual!" "fulana me copiou!" prefiro as palavras doces da poetisa, em companhia do Paulo Freire que dizia algo semelhante: ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho, todos se educam entre si. É a dialética da vida. Um viva para a criação! Um viva para a generosidade!
 

CasAtelie apresenta: Coleção É dia de feira_maçãs

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Olá, estas maçãs estão tão cheirosas que dá vontade de comer. Na entrega ela vai embalada e com a essência para quem adiquirir a coleção ou peça avulsa. Aí ces vão ver a delícia do aroma de maçã e canela que vai exalar da caixa.

Abraço fraterno,

Salete Pereira

Maças de Alice_do Tim Burton, é claro!

 

 

Mas que pecado! Estão acabando! Estas são as últimas que aprontei antes de descobrir que eu e o Presidente Lula temos uma bursite em comum. Aqui vai um alerta para os/as artesãs de plantão: exercitem-se companheiros e companheiras da arte! Nossas atividades são, com frequência, minunciosas, e repetitivas. Vamos cuidar de nossos instrumentos de trabalho. Do meu já estou cuidando, logo-logo volto para minhas agulhas e panos….Não dá para ficar longe muito tempo, não é mesmo?

 

alice_zz6593d0b0 Alice’s Tim Burton. Coleção inspirada no mundo fantástico de ALICE.

Abraços fraternos.

Salete Pereira.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Saldos de Natal_Guirlanda_Aproveitem!

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Pessoal,

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esta guirlanda mimosa está nos nossos saldos de natal.

É “filha única” como diz o ditado, e pode decorar o natal de vocês com muita alegria e por um valor bem acessível.

Aproveitem! Abraços fraternos, Salete Pereira.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Nós gatos já nascemos pobres…

porém… Olhem que riqueza!!!

Gatos multi-coloridos com ar de pouca simetria…uns simpáticos!

Abraços fraternos,

Salete Pereira

S6302217
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