segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Ornella: Boneca de pano

As bonecas atravessaram épocas e civilizações. 
A boneca mais conhecida do Brasil é a chamada "bruxinha de pano", de fabricação caseira, precária e tradicional na época colonial, utilizada pelas crianças de baixa renda. Tornou-se, com o passar do tempo, uma marca forte da arte popular e do folclore, indicando sua regionalidade e sua etnia por meio dos tecidos e das cores das vestimentas, tipos humanos e indumentária. Este boniteza que você verá aqui no post chama-se Ornella, inspirada em um esquema espanhol. É o mais novo chamego do CasAtelie.




No Brasil, as mulheres da tribo dos Carajás produzem bonecos de cerâmica para as filhas. Os corpos das bonecas são pintados de branco, vermelho e negro para representar os seres que habitam esses mundos. 
Além dessas bonecas de barro, há também os bonecos de amimais e mulheres, mas não se trata de brinquedos, e sim de enfeites e objetos de cultos.
As primeiras bonecas, como as que temos hoje, aportadas no Brasil vieram com a família real em 1808, mas eram restritas às famílias mais ricas.
Ornella é toda feita de pano e não recebeu cola ou outro produto que possa causar algum tipo de intoxicação. Dessa maneira, é uma opção perfeita para crianças porque, além disso, não tem adereços miúdos que possam causar esgamentos ou danos oculares.(de acordo com as resoluções da fundação Abrinqu http://www.fundabrinq.org.br/)


Posteriormente, passaram a ser utilizadas como brinquedos pelas crianças das famílias de baixa renda e foram se popularizando com a passagem dos tempo. Essas bonecas de pano serviram de modelo para Emília, a boneca de pano mais famosa do Brasil, personagem dos livros de Monteiro Lobato.
A história das bonecas de pano nos inspirou a adaptar a Ornella desse projeto espanhol com um pouco mais de cor e maleabilidade. E, como aqui no CasAtelie, somos bonequeiras de carteirinha, certamente teremos novas belezinhas para acompanhar nossa querida Ornella.









 Abraço fraterno,
                                                                                                                                     Salete Pereira.  

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